domingo, 10 de junho de 2012

O cérebro e a identidade nacional


Tudo pode ser aprendido, mesmo sem ser ensinado!

«Quando acontece alguma coisa, que as pessoas identificam como diferente de tudo o que já conhecem, então isso é a prova de que podemos aprender e de que isto também constitui a própria vida».(...) «Aprendemos com a experiência, (…) quando vemos, ouvimos e quando imitamos outros comportamentos (…) ou ainda quando memorizamos vocábulos. Para muitas pessoas, a aprendizagem é não só um estudo repetitivo e mecânico como desprovido de prazer. Mas também isto é aprendido» (Manfred Spitzer, 2007, in Aprendizagem – neurociências e a escola da vida, tradução do original de 2002).

Tudo o que sabemos, é aprendido e repetidamente treinado. Mas sabemos muito mais do que consciencializamos, infinitudes para além do que nos ensinaram. Por esse motivo, o ensino é uma miserável e limitada percepção do saber.

O cérebro é o mecanismo que temos de adaptação, apropriação e manipulação dos meios em que nos inserimos e dos momentos que vivemos. É o adaptador à vida, fazendo com que ela se pareça com o que sentimos e pensamos.

O cérebro tenta, constantemente, resolver problemas, integrar estímulos, criar padrões sobre os quais é capaz de operar. O cérebro está constantemente a funcionar, a criar ligações, a treinar percepções, atitudes, comportamentos (ações). Por isso se torna tão difícil – requer treino – meditar!

Todo o caráter (que estrutura a identidade) é reforçado por um processo cerebral que nos tende a levar para a estruturação, fixação e simplificação. Mas é tudo uma questão de treino. Um cérebro treinado para questionar, duvidar, conhecer, planificar e agir é programado para concretizar de um modo. Outro, treinado para vassalar ...

E assim se faz PORTUGAL! Com uma identidade diversa e mista, que aparenta não existir!

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