Tudo pode ser aprendido, mesmo sem ser
ensinado!
«Quando acontece alguma coisa, que
as pessoas identificam como diferente de tudo o que já conhecem,
então isso é a prova de que podemos aprender e de que isto também
constitui a própria vida».(...) «Aprendemos com a experiência,
(…) quando vemos, ouvimos e quando imitamos outros comportamentos
(…) ou ainda quando memorizamos vocábulos. Para muitas pessoas, a
aprendizagem é não só um estudo repetitivo e mecânico como
desprovido de prazer. Mas também isto é aprendido» (Manfred
Spitzer, 2007, in Aprendizagem –
neurociências e a escola da vida, tradução
do original de 2002).
Tudo o
que sabemos, é aprendido e repetidamente treinado. Mas
sabemos muito mais do que consciencializamos, infinitudes para além do que nos ensinaram. Por esse motivo, o
ensino é uma miserável e limitada percepção do saber.
O
cérebro é o mecanismo que temos de adaptação, apropriação e
manipulação dos meios em que nos inserimos e dos momentos que
vivemos. É o adaptador à vida, fazendo com que ela se pareça com o que sentimos e pensamos.
O cérebro tenta, constantemente, resolver problemas, integrar
estímulos, criar padrões sobre os quais é capaz de operar. O
cérebro está constantemente a funcionar, a criar ligações, a
treinar percepções, atitudes, comportamentos (ações). Por isso se
torna tão difícil – requer treino – meditar!
Todo o
caráter (que estrutura a identidade) é reforçado por um processo
cerebral que nos tende a levar para a estruturação, fixação e
simplificação. Mas é tudo uma questão de treino. Um cérebro
treinado para questionar, duvidar, conhecer, planificar e agir é
programado para concretizar de um modo. Outro, treinado para
vassalar ...
E
assim se faz PORTUGAL! Com uma identidade diversa e mista, que aparenta não
existir!
Nenhum comentário:
Postar um comentário