domingo, 29 de novembro de 2015

ESCOLA ATIVA

Estamos em 2015, quase 2016. Cada vez mais próximos e ligados, numa Aldeia quase Global, em que uma enorme quantidade de pessoas se mantém isolada das ideias e dos recursos mais importantes!

Vivemos numa economia que se desenvolve a partir da guerra nos territórios distantes. Mas … os territórios estão cada vez mais próximos e presentes!

Por isso, o grande desafio atual prende-se com o PANORAMA MUNDIAL que vivemos, que pode ser descrito assim:
- Estamos perante uma crise climática ... irreversível ... ou talvez não!
- Cada vez há mais pessoas para alimentar e cuidar. Vivem mais anos.
- Não cuidamos dos recursos estruturantes. O solo, a água e o ar são suportes de vida que estamos a degradar.
- Cada vez há mais conhecimento, mas, também, mais desconhecimento relativo, manipulado.
- Para quem queira agir, há cada vez mais recursos. Agora imaginem o que se pode fazer em conjunto. 

Mas … todos os que olham para o futuro com os óculos e paradigmas do passado, irão tentar travar uma nova forma de pensar e de agir. Irão tentar manter os poderes, criar o medo, matar, fazer tudo o que seja possível para continuarem a reinar.

O padrão de pensamento e da acção construído entre 1650 e 2000 está inadequado aos novos desafios que se começaram a desenhar no princípio do século 20, que se aprofundaram depois da 2ª Grande Guerra e, acima de tudo, agudizaram-se a partir de 1973, com as crises e as guerras do petróleo.

Em toda a História, enquanto o mundo inteiro não estava tão ligado e com tanta gente, em lugares tão grandes e poluentes, foi possível e eficaz governar com exércitos, regulamentos opressores e domínios de vários tipos, impondo a lei do mais forte. Hoje, a lei do mais forte ainda impera, mas, o poder está mais distribuído.

Por isso, não estamos só perante um desafio económico. Essa é apenas uma pequena parte do problema, o efeito de outros vários aspectos determinantes como a demografia, a educação, a acção e os modos de interacção sociocultural.

Por isso, precisamos de filosofias do século 21, de pessoas do século 21, de cidades do século 21. Precisamos, acima de tudo, de uma nova ESCOLA ATIVA em que se criem novas ideias e soluções e se cultive a capacidade de sentir, pensar, aprender e AGIR em colaboração.

Cada dia que perdemos sem trabalhar este tema … é menos um dia que temos no percurso para um cataclismo global anunciado nos anos sessenta do século passado. Por isso, já, hoje, ou amanhã, reinvente-se a Escola, em todas as escolas. Mesmo que o Ministério - essa instituição criada no século 18, incapaz de se mover - não o consiga fazer.

Estamos numa época em que é preferível fazer e errar, corrigindo depois, do que continuar parados, distraídos, bebidos, divertidos, a conversar. 

Apesar dos discursos da treta, estamos numa época em que a Educação e a Ação são mais importantes do que a Economia, que resulta daquelas.

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