segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

TUDO NA MESMA (com vários perigos ...)

O que mais me incomoda na previsão para 2014 é o facto de ver a mesma orientação de tendência que houve em 2012 e 2013, perante o olhar passivo do povo (europeu) e a cumplicidade irresponsável de muitos.

Tenho nojo da indecência e da impunidade de muitos dos que nos governam e governaram (tendo estabelecido contratos ruinosos para o Estado e altamente vantajosos para certos bancos, que colocam, agora, em causa a sustentabilidade de várias famílias) e da incrível hipocrisia das governações europeias perante a injustiça e desigualdade internas, complementada pela franca sacanagem sobre África e o Médio Oriente, onde se alimentam conflitos, como os da Síria e do Mali.

Acuso, de forma clara e direta, os empresários e diretores de empresas ligadas à comunicação social (fazedores de opinião pública) de serem coniventes com este estado de falsidade democrática para manterem os seus empregos e os lucros dos acionistas!

As decisões dos governos do início do século 21 irão retirar o emprego a alguns dos seus fervorosos e inconscientes apoiantes! Talvez aí percebam que este não era o caminho e, uma vez revoltados com a mentira em que acreditaram, alimentem a energia de (r)evolução (genericamente passiva, mas ... com alguns momentos de brutalidade) de que a Europa necessita para entrar num novo ciclo.

E, pelo que vejo ... da Ucrânia à Turquia, com os desequilíbrios instáveis do Norte de África e do Médio Oriente ... antevejo um 2014 preocupante, com vários perigos para esta região em que Portugal se integra!

Por isso, apesar de vos desejar um ótimo 2014 ... estou muito duvidoso sobre este ano que agora começa. Mas ... Desejo que as pessoas de bem (que se assumem de esquerda ou de direita) comecem a dar as mãos para reduzir (até aniquilar) a força dos que alimentam a converseta da treta para enganar o povo, condenando à morte e ao sofrimento aqueles que estão mais indefesos.

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