sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Os 10 segredos do marketing 3.0


Tenho andado a estudar, de novo, o marketing. Percebi grandes mudanças nos últimos 10 anos! Hoje, existem novos factores para o seu sucesso.

Partilho convosco 10 «segredos», 10 dicas, discutíveis, sobre este tema. Ajudam a pensar a ação das pessoas e das organizações com e sem fins lucrativas, são os seguintes:

1.Acrescentar VALOR. Ser relevante, oportuno, pertinente. Resolver um problema melhor do que as outras propostas que o consumidor conhece. Fazer do cliente um indivíduo mais satisfeito e com maior poder. Uma pessoa digna de respeito devido à sua escolha por nós.

2. Ter uma ESCUTA ATIVA do mercado (como recomendam Porter e Kotler) baseada na observação estratégica e contínua dos clientes, dos fornecedores, dos produtos substitutos, das tendências dos mercados, das mudanças de legislação, de cultura e de comportamento, dos resultados da experimentação (própria e dos outros), dos parceiros de negócios.

3.Criar EMOÇÕES marcantes. Gerar ENVOLVIMENTO INTEGRADO do consumidor. Com comunicação divertida, elegante, oportuna e relevante por múltiplos canais. Multimeios e através de redes sociais. Mobilidade/acessibilidade. Telemóveis. História fixada pelo marcador psicosomático. Sensual, intenso, apaixonante. Por todos os sentidos, em todos os lugares.

4.Criar uma EXPERIÊNCIA UAU com o produto e a empresa (ou a pessoa). Algo que completa e espanta o cliente. Um reflexo do que ele acredita que é. Algo que inova e responde ao seu desejo. Uma «coisa» que está ao seu nível. Uma solução elegante que lhe demonstra que TEM PODER e que a empresa o entende, o respeita, está ao seu melhor nível.

5.Criar MOMENTOS ÚNICOS e memoráveis. Gerar uma história EXCITANTE, IRRACIONAL, INTENSA. Capaz de ativar todas as partes emocionais do cérebro do consumidor. Momentos que devem ser repetido e relatado aos outros, alimentando conversas que se tornam notícia, transformando o cliente, ou prescritor, num importante veículo de transmissão de emoções e boas sensações.

6.Construir TRIBOS com MARCA. Uma comunidade que se identifica com um produto, uma solução ou uma empresa. Gerar sensações que criam identidades partilhadas, histórias comuns, diversão e poder. Tribos que juntam crenças e código simbólicos coincidentes, que falam a mesma língua, têm os mesmos desejos e convicções, sentem-se parte de um todo, de uma Marca, de um produto. Sentem-se INTEGRADOS num grupo especial.

7.Preservar o CÓDIGO GENÉTICO da pessoa, da empresa e dos produtos. Construir relações de CONFIANÇA com os clientes, os prescritores, os fornecedores e os concorrentes a partir daquilo que é insubstituível e reconhecido pelos outros como a marca distintiva.

8.Criar e aproveitar a OPORTUNIDADE que se depara junto de um potencial cliente num determinado contexto de mercado. O produto/serviço materializa o desejo, num dado momento, numa oportunidade que, muitas vezes, não se repete. 

9.Praticar a INOVAÇÃO constante nos processos, nos produtos e nas relações, aprendendo com o passado, agindo no presente com os olhos e as ideias bem projetadas para o FUTURO. As patentes são formas essenciais de criar vantagens comparativas e monopólios temporários. Resultam do DESIGN, que tem de ser capaz de encontrar resposta que marcam a diferença.

10.Cultivar a COOPERAÇÃO, as PARCERIAS e as ALIANÇAS estratégicas que conferem ESCALA e maior quantidade de recursos para alargar os horizontes da ação. Estas relações, que podem ser desenvolvidas com concorrentes, são também importantes fontes de desenvolvimento e aprendizagem organizacional. Estão ligadas, nesta nova sociedade, à sustentabilidade empresarial.

Mas há uma REGRA DE OURO: O PODER do negócio (da troca bem sucedida) está nas mãos dos outros, de QUEM COMPRA ou de QUEM ACONSELHA com credibilidade.

Afinal, o marketing apenas enquadra e planeia o processo comercial ou de compra, que pode ser trabalhado em várias fases.

Nesse processo, primeiro, é preciso captar a atenção consumidor. Depois, é essencial namorar, seduzir e ganhar alguma relevância para tornar-mo-nos dignos de interesse. Só depois de existirmos de forma positiva na sua memória é que deveremos tentar ativar os seus desejos e, com algum trabalho, levá-lo ao comportamento de compra.

Mais tarde, estabelecida uma boa relação, precisamos de manter um contacto que o leve a desejar, de novo, algo que temos para vender, em determinadas condições. Mas, no último instante, o esforço pode falhar!

Para que tal não aconteça, é conveniente estar com o consumidor, com quem o envolve, com os fornecedores, com os nossos concorrentes, estudando, de modo atento as atitudes, as expectativas, as motivações e os comportamentos dos que queremos ter como clientes. É para os conhecer, identificar as nossas condições de troca num certo mercado e reduzir o risco de falhar que se desenvolvem todos os processos e técnicas de marketing ... com estes «segredos».

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